A Ozonioterapia é uma técnica cada vez mais difundida no mundo, praticada há mais de 100 anos, onde ganhou o primeiro artigo cientifico na principal revista “The Lancet” em 1916. Precisamos falar um pouco da história da Ozonioterapia:

em 1857, foi lançado o primeiro gerador de ozônio, criado por Werner Von Siemens. A Ozonioterapia era utilizada amplamente na Europa e nos Estados Unidos da América, já no século XIX;

A Ozonioterapia foi reconhecida, inclusive pelo FDA US (Food and Drug Administration), órgão equivalente à ANVISA brasileira, como procedimento para uso médico em 1906;

Em 1911, foram publicados relatos de tratamento de tuberculose com Ozônio Medicinal. A Ozonioterapia já era difundida e aceita antes mesmo da descoberta do primeiro antibiótico, em 1928 por Alexander Fleming, em Londres;

A Ozonioterapia consiste em uma mistura entre os gases oxigênio e ozônio que podem ser administrados de várias formas com propriedades: Analgésica, anti-inflamatória,  bactericida, fungicida e virucida, atuando em diversas patologias e problemas de saúde de forma complementar. Em algumas situações, comporta-se com um exímio coadjuvante/protagonista minimizando efeitos adversos, como por exemplo, o da quimioterapia.

Atualmente em 2022, a técnica foi regulamentada por vários conselhos de saúde:  Odontologia, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Enfermagem, Biomedicina e Farmácia.

Desde 2018, foi implementada ao SUS e incorporada como tratamento complementar. Atualmente a Ozonioterapia é reconhecida pelo sistema de saúde na Alemanha, China, Rússia, Cuba, Portugal, Espanha, Grécia, Turquia e vários outros países ao redor de todo o mundo, além de ser praticada em 32 estados nos Estados Unidos da América(EUA).

Em relação a segurança da Ozonioterapia, aproximadamente 15 mil médicos utilizam este método na Europa e na Alemanha e aproximadamente 7 milhões de tratamentos com Ozônio Medicinal são realizados todos os anos ao redor do mundo. 

Ainda no plano da segurança, em 1980 a Sociedade Médica Alemã de Ozonioterapia elaborou um estudo para avaliar a segurança da técnica. Dele participaram 644 profissionais, envolvendo 384.775 mil pacientes, em que foram realizados 5.579.238 milhões de tratamentos. Este estudo mostrou que a Ozonioterapia, é a técnica mais segura conhecida na medicina, com apenas 0,0007% de risco relacionado a complicações na sua utilização. O risco de morte associado à Ozonioterapia é de apenas 0,0001%. Na literatura médica, existem apenas 7 casos de óbito relatados associados à Ozonioterapia. 

Considerando um dos oxidantes mais eficazes, o ozônio tem reduzido custos em vários tipos de intervenções, evitando a utilização de medicamentos e até prevenindo situações drásticas, como amputações.

O tratamento com ozonioterapia já é utilizado em pelo menos 250 doenças ‘’Fonte ABOZ” Associação Brasileira de Ozonioterapia, que incluem:

Problemas circulatórios de origem cardiovasculares; Lesões musculares, tendinosas e articulares;·         Enfermidades inflamatórias e infecciosas; Feridas de várias ordens como: ulceras escaras, queimaduras e etc.

·Doenças metabólicas: Diabetes e feridas originadas do diabetes, que podem levar a amputação;
·No auxilio das complicações decorrentes do Câncer. Em alguns casos diagnosticados precocemente, pode chegar a reemissão, além de minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.

3 seções de ozonioterapia e uma excelente revascularização

Você sabia que:

·         O pé diabético no Brasil tem a cada 24h, 43 amputações, segundo o último levantamento de 12/2020.  Em 12/2019 só no Rio de Janeiro, era  1 caso de amputação a cada 2h e 40min;

·         A ozonioterapia pode ajudar a reverter muito esse número. Sem efeitos colaterais, reações adversas e interações medicamentosas, e principalmente, preservando a autoestima do paciente, que em alguns casos, o retira da fila de amputação;

·         É importante que para alcançar o êxito no tratamento, você esteja orientado/acompanhado por um profissional da saúde capacitado e devidamente habilitado para utilização da ozonioterapia;

·         Vale ressaltar que como o próprio nome já diz, a Ozonioterapia é uma terapia complementar, e não uma aplicação isolada, que complementará seu tratamento convencional terapêutico ou medicamentoso.

Existe algum exame que eu necessite realizar para iniciar o tratamento da técnica de Ozonioterapia com segurança?

·         Sim, é indispensável que sejam avaliadas as dosagens sanguíneas através dos exames laboratoriais: T3, T4, TSH, Ferro,  Ferritina  e G6PD(Glicose-6-fosfato desidrogenase);

·         Qualquer alteração nesses índices precisa ser avaliada pelo profissional que realizará a técnica de Ozonioterapia, que identificará se você está apto a iniciar o tratamento com ozônio.

Quais são as principais vias de aplicação da Ozonioterapia?

Reforçando que, cada uma das vias de aplicações descritas abaixo,  depende do diagnóstico médico de cada paciente. E a aplicação é considerada de maneira geral, indolor.

·         SC – Subcutânea

·         IM – Intramuscular

·         ID – Intradermico

·          IR – Intra Retal

·         EV – Endovaginal

·         IU – Intra Uretral

·         AHT menor – Auto Hemoterapia menor

·          AHT maior – Auto Hemoterapia maior

·         IO – Insuflação Otológica (ouvido)

·         BO – Bag de Ozônio (Utilizado para feridas, tratamentos pós- cirúrgicos como: Acelerar cicatrizações de cirurgias plásticas, úlceras, queimaduras, feridas do pé diabético, escaras  e etc.)

Como saber se o profissional é habilitado para aplicação da técnica de Ozonioterapia ?

·         Solicite para a ABOZ  “Associação Brasileira de Ozonioterapia” a lista de associados da de sua região (Estado/Cidade/Bairro);

·         Certifique-se que o profissional está regulamentado em seu respectivo conselho de classe. Ex: Conselho de Farmácia, Conselho de Enfermagem, Conselho de Fisioterapia e etc. Através do nome completo e/ou número de inscrição, é possível consultar nesses conselhos a habilitação do profissional para ozonioterapia.

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                                   Valido até Julho 2023